sábado, 6 de janeiro de 2007

Ah! Os Músicos da nossa igreja....?

Existe na Igreja Católica, e não é de hoje, uma organização de calendário musical anual. Podemos saber agora 06 de janeiro de 2007 o que iremos tocar na missa ou celebração de, por exemplo domingo 12 de agosto. Temos os recursos de CDs, de partituras, de letras cifradas, e além disso, o conhecimento dos cantos tradicionais por parte dos mais antigos, com excessão dos cantos litúrgicos das campanhas de fraternidade, onde raramente surgem novos cantos.
No dia 7 de janeiro celebraremos a Epifania do Senhor, que também foi celebrada nesta mesma data, nos anos anteriores. Isto também nos dá uma idéia do tipo de canto que será cantado, que se não for igual ao do ano passado, e se não conhecermos o que vem impresso na folhinha do culto dominical, poderemos substituí-lo por um que seja adequado ao momento que estamos celebrando. O que não deixa de ser mais uma opção para, além das citadas acima, estarmos bem afinados e prontos para realizar a celebração satisfatoriamente, sem erros.
Um outro ponto que eu gostaria de destacar, antes de entrar na intenção deste comentário, é sobre a importância do canto. Em uma celebração com poucas músicas, no mínimo canta-se 10 cantos, desta forma: Entrada, Ato Penitencial, Glória, Entrada da Bíblia, Salmo, Aclamação, Ofertório, Santo, Comunhão e Canto Final. Não coloquei aqui, o Mantra, o Pai Nosso cantado e o
Canto de Ação de Graças, e muito menos aqueles que são cantados pelos celebrantes no momento da Homilía.
Dito isso vamos ao motivo destas observações, onde quero deixar bem claro, que estou em busca de soluções, e não de uma crítica sem nenhum objetivo. Criticar por criticar muitos fazem, eu prefiro detectar as falhas e tentar acertar, na medida do possível, contando sempre com o pessoal disposto a colaborar.
Todos esses cantos ocupam um significativo tempo da celebração, fazendo com que a Assembléia reflita, entrando em sintonia com a Palavra de Deus proclamada nas leituras e pelo Celebrante.
Para não ser injusto nas minhas observações devo colocar aqui também a dificuldade de encontrarmos músicos dispostos a se dedicarem ao Ministério de Música, compartilhando suas habilidades com os irmãos que tem alguma vocação nesta área.
Enfim, vou dar a minha opinião sobre o tema que levantei,. Acho que deveria haver, não uma cobrança, ou uma ordem do Padre responsável pela Paróquia, mas um esforço dele no sentido de orientar, explicando, esclarecendo, chamando a atenção, se for preciso, para motivarmos uma celebração mais bonita, acolhedora e inspiradora para as pessoas que frequentam constamente a igreja e àquelas que aparecem em datas especiais. Dar a devida importância aos cantos que também leva e eleva a Palavra de Deus.
A voz e a atitude de um Lider, é considerada, mesmo contra a vontade é respeitada. No princípio pode ser, claro que vai, magoar alguém, mas acredito que determinados fins justificam os meios, ainda mais quando a intenção é a melhor possível, e é para o bem da maioria.
Pode ser que eu esteja falando só como músico, mas acredito que a música seja uma linguagem universal que toca os corações, até com mais rapidez que palavra, e que muitas conversões se dão através dela, e mesmo se assim não fosse, se consta nas folhinhas da missa é para serem cantadas, afinadas, se possível.