sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Uma viagem talvez sem volta

O poder de imaginação doentia da mente humana pode atingir proporções criativas de auto-defesa e ataque quando se fixa uma idéia na qual acredita. E a mínima possibilidade de ser inverdade o rumo que toma esta fixação, é o suficiente para desencadear uma viagem sem volta a realidade, . Qualquer argumento usado contra, serve somente para ampliar os caminhos da crença de que o eu doentio, do qual não crendo que seja, está com a razão.
Outro fato interessante que observo em casos assim, e que piora ainda mais esta obsessão, está na convicção do erro cometido, não aceito, pois não é a verdade que se pretende, fortalecendo a teimosia em defender a ilusão criada, o seu ponto de vista inicial, que agora torna-se o objeto mais importante de sua existência, fechando as portas para a realidade claramente definida e confirmada.
Daqui pra frente podemos esperar qualquer tipo de reação, que pode ser até violenta. A verdade não mais importa, a razão perde a razão, cai por terra valores éticos e morais. O amor, a conquista, a retomada, a convicção, cede lugar a posse do desejo do ter o que já não é mais possível. Não tem como voltar, já foi longe demais, mas pode ir mais ainda, e vai, até onde não sabemos, não dá para parar, se quer, mesmo não sendo como queria que fosse, todos estão errados, ninguém entende, por que não me dão uma chance?
Quer falar, provar que está certo, dormir, não mais acordar, quem sabe morrer, desistir nunca. Só Deus entende e nessa hora nem Ele.
Após todas as tentativas fracassadas de provar ou obter o objeto do desejo sobra o arrependimento, surgindo daí a necessidade de tentar consertar os estragos, cuja a quantidade cometida, aliada a sua intensidade, provoca novos comportamentos que só o tempo pode reverter ao estado anterior, que dificilmente será o mesmo, talvez o seja, com raríssimas exceções.
Por esses dias vivi bem de perto um caso assim: loucura!!!

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Possível possibilidade

A dificuldade de acreditar no outro não é só nos dias de hoje, sempre existiu e vai continuar existindo por muito tempo, se nós não transformarmos o quase impossível, numa possível possibilidade. Eu acho difícil pra mim ainda aceitar o diferente, é mais fácil conviver com quem está do nosso lado, ao nosso alcance, mas a minha busca diária é descobrir no estranho, uma forma de ampliar meus horizontes, aceitando o que não é fácil para mim, porque talvez a necessidade do outro seja só um pouco de carinho, de amor, ou um mínimo de atenção, mas se eu não der um passo nessa direção, nunca saberei. É um desafio, parece utopia, sonho, ou jogo de palavras bonitas, mas deve ser muito gratificante quando a gente consegue, não vencer, mas conquistar o adversário.

sábado, 24 de novembro de 2007

O mal de "Osamas"

O Jornal Nacional é o noticiário de TV mas assistido no Brasil. Tamanha é a sua fama que todos os outros, mesmo com nomes diferentes, são chamados de Jornal Nacional, não importa se é da Band, do SBT, ou outra emissora qualquer.

No dia seguinte, nas ruas, nos bares, escolas ou no trabalho, o comentário quase sempre começa assim:

- Você viu aquela notícia que passou ontem no Jornal Nacional?

Em qualquer cidadezinha deste país que tenha uma TV passou a ser quase unanimidade a obrigação de estar bem informado através deste jornal da Globo, em qualquer canal. Virou referência para comentários, discussões, debates e até motivo de brigas entre casais.

- Tudo começou assim, Delegado, cheguei cansado do trabalho e minha mulher começou a discutir comingo, não me deixando ver em paz o Jornal Nacional, então me exaltei e parti para a agressão física.

Um fato comovente, um crime violento, um desastre, uma catástrofe que aconteça em qualquer lugar, já é motivo para esperar a noite, na certeza de que "isso vai dar no jornal das oito".

Diante da constatação exposta da popularidade que esta rede de TV conquistou no país, concluo, com a minha opinião, que a a maioria dos brasileiros são teleconduzidos por um grupo de pessoas, com poderes de transformar a realidade cultural, social e política de um povo, conduzindo-os a uma direção do interesse de uma determinada elite, bastando para tal manipular a informação, se dela for esse o desejo.

A Globo, devido a sua enorme audiência, tem competência para contribuir na construção de um país mais justo, mais democrático, mais humano e até mais alfabetizado. Ela pode ser o termômetro de mudanças nos rumos desta nação, se for do interesse dela, e eu só falei do Jornal Nacional, mas tem ainda com a mesma força, as novelas, seus programas de variedades, shows, e suas transmissões exclusivas.

Nosso povo, na sua grande maioria, não tem discernimento para enxergar o que ouve e vê, assumindo logo como verdadeiro o modo e o jeito como recebe a informação. Este cérebro coletivo não tem ainda um controle remoto para captar outras fontes de dados, vê-los, confrontá-los, avaliá-los e só depois formatar a sua decisão.

Se a educação nas escolas não partir para uma "guerra" contra esse monopólio formando cidadãos inteligentes e críticos, coisa que não é do interesse de muitos governantes, continuareamos, por muito tempo ainda, convivendo aceitando as diretrizes propostas por esse meio de comunicação, que com certeza não é o melhor para o nosso povo, na sua maioria.

E por que o título Mal de "Osamas"?

É só pra dizer que um ataque pode acontecer de repente, num momento qualquer, em hora programada, com objetivos pré-estabelecidos, dependendo somente de um grupo de pessoas fazendo o jogo de uma pequena minoria privilegiada.

domingo, 11 de novembro de 2007

Vigiai e Orai com Clock

Seria tão bom se tivéssemos um clock, como no computador, ao lado do coração ou do cérebro, sei lá, não importa em qual parte do corpo ele ficaria, mas que funcionasse semelhante ao principio básico de transmissão de dados entre CPU e as memórias do PC. Não sei se estou falando bobagens, mas eu li que a cada grupo, em código binário, de sinais 0 e 1, que transitam entre esses componentes é emitido um pulso do clock avisando que a mensagem chegou ao destino e que está aguardando os próximos bytes. O computador ao ser ligado, fica ativo só esperando dados.

Como funcionaria esse clock em nós? Muito simples, toda vez que estívéssemos no ponto de cometer uma besteira, ou atitude anti-cristã, receberíamos um choque, ou outra forma qualquer de aviso, para evitar que fossemos adiante nesta acão. Ah! tem mais um detalhe, o choque ou sinal deveria incomodar até que a decisão de não fazer a "burrada" fosse controlada a tempo. Talvez assim o "vigiai e orai" funcionasse de verdade porque ninguém gosta de se sentir incomodado. O "clock" seria o aviso de que algo não está correto.

Pronto, estaria resolvido todos os problemas da humanidade em termos de maldade, desumanidade, descaso, corrupção, abusos, preconceitos, desamor, ódio e por aí afora. Confesso que não sou um leitor frequente da Bíblia mas conheço muita gente que a estuda, sabe capítulos e versículos de cor, e até fazem pregações, evangelizam pessoas em nome da Palavra de Deus, aconselham, oram diariamente, só se esquecem de um detalhe, que a meu ver é o mais importante, vigiar certos atos e atitudes que cometem, mesmo sabendo que não está em conformidade com a enfase de sua pregação.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Enchente é coisa de pobre

Dá pra ouvir o som dos pingos da chuva batendo forte no telhado da casa simples, sem laje, que fica à beira do rio. O barulho é tão forte que se confunde com o som da TV, único elo de ligação daquele morador e sua imensa família, pai, mãe e 6 filhos e de quebra a sogra, com o mundo dos sonhos e da fantasia. É assim mesmo a vida deles, vivendo vendo a vida bonita que os belos e as belas atrizes apresentam nas novelas.
É uma chuva forte de verão, logo vai passar. E se não não passar, vamos rezar pro rio não transbordar; pensamento já automático dos pais daquelas crianças, toda vez que a chuva é forte e se estende por um período mais longo.
O Prefeito da cidade, ao assumir o cargo, prometeu mandar limpar o rio que serve de escoamento e depósito de todo o lixo daquelas humildes casinhas à sua margem, só que até hoje não cumpriu a promessa. Promessa ou dever? Bem, ele já está eleito, então é provável que seja promessa mesmo, seria dever se ainda fosse candidato. Já estamos acostumados com isso também, agora nossa esperança é nas próximas eleições aparecer um outro candidato bom em promessa dos deveres de um governante sério, que não deveria prometer o óbvio
A chuva continua caindo, e parece que tão cedo não pára, é a impressão que se tem naquele momento. Para previnir o pior repete-se a rotina mais adequada ao momento: levantar os móveis, a cama, a geladeira, enfim, tudo o que for possível, numa altura que provavelmente conservará os utensílios domésticos essenciais, conquistados ao longo dos anos, com muito trabalho, quase tudo comprado à prestações a perder de vista.
As horas passam e a chuva não, será um dilúvio? A angústia toma conta da família, não podemos pensar mais no supérfluo, a sobrevivência agora é o mais importante. Deus nos dará força e coragem para adquirir o que não conseguirmos salvar de material. Sem cama, sem geladeira, sem TV, a gente vive, precisamos salvar nossa pele, a água já está entrando dentro de casa e a chuva continua, cada vez mais forte.
E o drama daquela família retrata o mesmo de outras ao longo daquele rio que a muitos anos atrás era limpo, bem conservado. As suas águas fluiam serenas e calmas, porque era tratado e cuidado somente pela natureza, não havia tanta sujeira como hoje, o mato era a única coisa que crescia nas suas margens. Admitamos também que poucas casas haviam por ali, porém a necessidade e o baixo poder aquisitivo do povo, por não ter onde morar com dignidade, é obrigado a se amontoarem em pequenos casebres, em condições precárias de saneamento básico.
O sentimento de humanidade, de fraternidade, de respeito com vida dos menos favorecidos, com o progresso, o crescimento econômico, a ganância de alguns, foi perdendo seus valores. O rico, o poderoso, o que tem o poder e dever de cuidar do povo, porque foi eleito pra isso, está muito ocupado em preparar o seu marketing para a próxima eleição.
E ele sabe que os que conseguirem escapar com vida desta fatalidade, a esquecerão e vestirão a sua camiseta de campanha, acreditando que desta vez a sua promessa será cumprida; o rio será finalmente cuidado como é possível ser. tirando-os, pelo menos, deste sofrimento, os outros a gente aguenta, Deus ajuda.
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terça-feira, 16 de outubro de 2007

Nada na cabeça

A minha intenção neste post é sobre um estudo que estou fazendo de como é possível tirar do nada alguma coisa útil, que pode servir de assunto para um texto. Decidi então usar nada como nenhuma ideia específica para desenvolver esta idéia.
Creio que escrever é uma arte fascinante e as vezes nos falta inspiração para colocar no papel algo interessante, e é muito comum dizermos que não temos nada para dizer, que nos falta inspiração. Tudo pode ser motivo, que por preguiça de raciocinar nem sequer tentamos ou ousamos começar escrever uma única linha.
Se pensarmos que nada é o inverso de tudo, posso concluir, com segurança, que a mesma quantidade de assunto pode ser extraído do seu oposto, basta ter a mesma imaginação ao contrário. Se existem x coisas positivas, também existem x coisas negativas.
Por não ter nada na cabeça, especificamente para expor, talvez eu esteja enrolando, mas o meu objetivo final é este, mostrar o quanto é interessante usar um blog, e os outros recursos fantásticos que a Internet nos proporciona para praticarmos o uso do nosso idioma, as vezes severamente criticado por ser uma língua difícil, que para mim é um desafio.
É como se fosse um jogo de palavras, na qual a satisfação que tenho é ver como é possível com nada escrever tudo que escrevi.
Pra finalizar este meu estudo, só falta a conclusão. Depois do título "Nada na cabeça", do desenvolvimento, termino com conclusão do objetivo cumprido. Creio que disse tudo sobre nada, ou está faltando alguma coisa?
Comentem.....

sábado, 1 de setembro de 2007

Hábitos, costumes e rituais


Quando eu conheci o Sr. Adail, eu percebi de imediato, olhando pelo lado da música, que êle não dominava bem a técnica do instrumento que tocava, o violão. Porque não tinha muita preocupação com a a afinação, tinha um instrumento em péssimas condições de uso, as cordas eram altas demais, o que dificulta a execução, além disso, a sexta corda do violão não podia ser afinada porque a tarracha usada para esta finalidade estava quebrada, o captador de som estava com defeito, provocando ruídos no amplificador. E tinha algo interessante que acontecia com ele, que qualquer músico, ou qualquer um que goste de tocar não faz: ao terminar a missa ele deixava o violão na igreja e só pegava na semana seguinte, na hora da missa. Vendo isto comecei a incentivá-lo a estudar e tratei de consertar o seu violão, compramos um captador novo pra ele, e passei a dar-lhe algumas dicas para melhorar a sua técnica. Ele passou a ir na minha casa onde ensaiávmos os cantos da semana. Mas ele não continuou com as aulas e logo parou de ir, então eu trazia as músicas da missa pronta com as notas (cifras, quem é músico sabe o que é isso, não vou entrar em detalhes). Ele evoluiu um pouco, mas depois começou a relaxar novamente. E um dia ele me disse: Seu Gilson, se o Senhor achar que eu não estou tocando legal, pode falar que eu páro, mas o que eu gosto mesmo é de ficar aqui no meu cantinho tocando pra Jesus, mesmo baixinho pra não incomodar, quando eu souber direito os cantos eu aumento o som. Imediatamente eu disse pra ele: De maneira nenhuma eu quero que você páre de tocar comigo, nós não estamos aqui pra fazer um show, e sim pra levar a Palavra de Deus e animar através dos nossos dons, se a gente puder melhorar a execução do instrumento, ótimo, a Assembléia vai gostar, mas o mais importante de tudo isso é a nossa vontade de servir, com amor, e cada dia melhorarmos aprendendo um pouco mais. Daí em diante eu passei a não olhar mais o Adail como músico e sim como um homem, simples, humilde, de coração muito bom, tímido, prestativo (estava sempre pronto para ajudar nos serviços da igreja, quando lhe pediam, dificilmente dizia não, aliás, eu nunca vi ou ouvi ele negar). Pouco falava da sua vida particular, das suas dificuldades, seu semblante era sempre o mesmo, eu, pelo menos, não sabia se ele estava triste, alegre ou com alguma necessidade. Ele não passava isso, pelo menos pra mim. Eu também não estou aqui pra falar das outras pessoas e sim da amizade que nasceu entre mim e ele. Ele se comportava, na minha visão, como uma pessoa presente, quase imperceptível, que não fazia questão nenhuma de aparecer e que gostava de estar aqui, dedilhando o seu instrumento, praticando a sua devoção e fé, da maneira que ele entendia. Eu passei a respeitar isso dele e olhar com mais amor para este meu irmão e aprender com ele valores em vida, que costumamos só enxergar na morte. Acho que poderia fazer muito mais por Ele, me sinto culpado por não ter entrado mais na sua vida, pelas vezes que intimamente reclamava dele como músico, quando poderia vê-lo de um jeito mais amigo, de até brigar com ele para ele se abrir. E nesse ponto é que acho que eu me acomodei porque passei a aceitá-lo, entre aspas, deixá-lo na sua vidinha simples, rotineira, de uma pessoa que estaria comigo na missa tocando. Passei a criar esse hábito, e por isso eu gostaria de fazer um alerta, começando por mim, não vamos mais deixar que hábitos, costumes e rituais sejam uma coisa estática, que se repete todo dia, toda semana, vamos tentar ver, sentir e perceber o que está por trás, ou na vida de um irmão, que está sempre do nosso lado, a gente pode se surpreender. Nem sempre atrás de um sorriso ou de uma aparente tranquidade está uma pessoa feliz, atrás de rosto sério, sisudo, uma pessoa má, atrás de um explosão de raiva, uma pessoa estúpida, ignorante, insensível . Somos uma grande família, e em família, brigamos, choramos, rimos, ensinamos, aprendemos, nos reconciliamos, partilhamos, principalmente amamos. O Sr. Adail, pra mim não foi em vão, ele me ensinou muito, e vai estar pra sempre presente até o fim da minha vida.

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Vivendo com o BBB7

É muito interessante o que acontece com nossos sentimentos. No ano passado eu acompanhei o Big Brother somente pela Globo. O que eu via era aquilo editado por ela. Me envolvi na história real que estava acontecendo na casa mas não me envolvi tanto como o BBB 2007, porque estou tendo a possibilidadede assisti-lo na íntegra. Estou vivenciando e aprendendo muito sobre o comportamento humano. É como se eu estivesse dentro da casa vivendo as situações que aquelas pessoas estão passando. Tem um lado bom nisso mas também tem o lado ruim, porque me aborreço com determinadas atitudes e tomo partido de outras. Eu não vou ganhar 1 milhão e depois que acabar o programa não terei mais a companhia diária de Siri, Alemão e Fani, o que já me deixa antecipadamente um pouco triste, mas torço para que algum deles ganhe, por ordem Alemão, Siri e Flávia. Fani também se ganhasse o prêmio também não me deixaria frustrado, porém os outros, já não suporto nem vê-los conversando. Quando ligo o TV e os vejo, abaixo o volume do aparelho e só aumento quando um desses 4, Alemão, Siri, Fani e Flávia, estão no meio do "papo". Hoje, domingo 25 de agosto, dia da escolha do paredão, resolvi não sintonizar o canal 24 horas, e sim esperar pelo programa a noite na Rede Globo, para não ver a luta e o sofrimento dos meus preferidos, contra a maldade explicita, na minha visão, dos outros Caubói, Airton e Carol. Analy não compromete tanto, mas também não gosto do jeito dela, é a menos ruim dos 4, meu adversários também. Repararam como estou envolvido na história e assim milhares de pessoas também. O melhor de tudo isso é ver que precisamos um do outro para vivermos, e que estamos sempre ao lado do bem e a maioria do povo pensa assim. Concluo dizendo que se nós quisermos o bem, maioria, jamais será vencido.

sábado, 6 de janeiro de 2007

Ah! Os Músicos da nossa igreja....?

Existe na Igreja Católica, e não é de hoje, uma organização de calendário musical anual. Podemos saber agora 06 de janeiro de 2007 o que iremos tocar na missa ou celebração de, por exemplo domingo 12 de agosto. Temos os recursos de CDs, de partituras, de letras cifradas, e além disso, o conhecimento dos cantos tradicionais por parte dos mais antigos, com excessão dos cantos litúrgicos das campanhas de fraternidade, onde raramente surgem novos cantos.
No dia 7 de janeiro celebraremos a Epifania do Senhor, que também foi celebrada nesta mesma data, nos anos anteriores. Isto também nos dá uma idéia do tipo de canto que será cantado, que se não for igual ao do ano passado, e se não conhecermos o que vem impresso na folhinha do culto dominical, poderemos substituí-lo por um que seja adequado ao momento que estamos celebrando. O que não deixa de ser mais uma opção para, além das citadas acima, estarmos bem afinados e prontos para realizar a celebração satisfatoriamente, sem erros.
Um outro ponto que eu gostaria de destacar, antes de entrar na intenção deste comentário, é sobre a importância do canto. Em uma celebração com poucas músicas, no mínimo canta-se 10 cantos, desta forma: Entrada, Ato Penitencial, Glória, Entrada da Bíblia, Salmo, Aclamação, Ofertório, Santo, Comunhão e Canto Final. Não coloquei aqui, o Mantra, o Pai Nosso cantado e o
Canto de Ação de Graças, e muito menos aqueles que são cantados pelos celebrantes no momento da Homilía.
Dito isso vamos ao motivo destas observações, onde quero deixar bem claro, que estou em busca de soluções, e não de uma crítica sem nenhum objetivo. Criticar por criticar muitos fazem, eu prefiro detectar as falhas e tentar acertar, na medida do possível, contando sempre com o pessoal disposto a colaborar.
Todos esses cantos ocupam um significativo tempo da celebração, fazendo com que a Assembléia reflita, entrando em sintonia com a Palavra de Deus proclamada nas leituras e pelo Celebrante.
Para não ser injusto nas minhas observações devo colocar aqui também a dificuldade de encontrarmos músicos dispostos a se dedicarem ao Ministério de Música, compartilhando suas habilidades com os irmãos que tem alguma vocação nesta área.
Enfim, vou dar a minha opinião sobre o tema que levantei,. Acho que deveria haver, não uma cobrança, ou uma ordem do Padre responsável pela Paróquia, mas um esforço dele no sentido de orientar, explicando, esclarecendo, chamando a atenção, se for preciso, para motivarmos uma celebração mais bonita, acolhedora e inspiradora para as pessoas que frequentam constamente a igreja e àquelas que aparecem em datas especiais. Dar a devida importância aos cantos que também leva e eleva a Palavra de Deus.
A voz e a atitude de um Lider, é considerada, mesmo contra a vontade é respeitada. No princípio pode ser, claro que vai, magoar alguém, mas acredito que determinados fins justificam os meios, ainda mais quando a intenção é a melhor possível, e é para o bem da maioria.
Pode ser que eu esteja falando só como músico, mas acredito que a música seja uma linguagem universal que toca os corações, até com mais rapidez que palavra, e que muitas conversões se dão através dela, e mesmo se assim não fosse, se consta nas folhinhas da missa é para serem cantadas, afinadas, se possível.